Por Cardeal Orani Tempesta
Uma das práticas do Advento é a celebração Penitencial. Precisamos nos preparar abaixando as colinas, enchendo os vales e endireitando os caminhos de nossas vidas. Para isso, além de tantas outras práticas do Advento, organizam-se mutirões de confissões quando vários sacerdotes de uma mesma região atendem os penitentes que assim se preparam para o Natal.
Jesus, que é Deus bendito, tem o poder perdoar os pecados: “O Filho do homem tem o poder de perdoar os pecados sobre a terra” (Mc 2,10). Este poder, ele concedeu a Igreja, para que o exerça em seu nome: “Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo por Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação” (2Cor 5,18); “O que desligares na terra será ligado no céu, e o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,19); “Em verdade vos digo: tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu” (Mt 18,18). As passagens são claras: o Cristo, único que pode perdoar os pecados, deu à sua Igreja o poder de perdoar os pecados em seu nome! Ligar e desligar significa, na linguagem rabínica do tempo de Jesus, excluir da comunhão com Deus e com a comunidade (= ligar) e acolher novamente na comunhão com Deus e a Igreja (= desligar). Vale à pena, ainda, citar Jo 20,22s: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; aqueles aos quais retiverdes, ser-lhes-ão retidos”.
No caso do Sacramento da Penitência (Confissão), é importante recordar: “E eu te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e as portas do inferno nunca levarão vantagem sobre ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,18s); “Após essas palavras, soprou sobre eles e disse: ‘Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados serão perdoados. A quem não perdoardes os pecados não serão perdoados” (Jo 20,22s). Assim, Cristo fez dos Apóstolos (e de seus sucessores) participantes do seu próprio poder de perdoar os pecados, reconciliando os pecadores com Ele mesmo e com a sua Igreja!
Somos chamados à conversão, a uma contínua mudança de vida pela penitência. A penitência são as atitudes e gestos que revelam a mudança interior, a conversão do coração. O catecismo da Igreja explica que “a conversão interior impele à expressão exterior com gestos e sinais visíveis, gestos e sinais de penitência” (n. 1430). E o Catecismo completa, de modo muito preciso: “ A penitência interior é uma radical reorientação de toda a vida, um retorno, uma conversão a Deus com todo o coração, uma ruptura com o pecado, uma aversão ao mal, juntamente com a reprovação das más ações que cometemos” (n. 1421).
Sabemos que o Tempo do Advento, é tempo de preparação para o encontro com Cristo que vem, veio e virá, em especial para o Natal do Senhor. Quantas pessoas neste período começam em suas casas fazer uma reforma, pintura e faxina. Assim, também espiritualmente falando, somos convidados neste tempo do Advento a através do Sacramento da Penitência a nos aproximar da reconciliação com Deus e com o nosso próximo. Confessar-se neste período é uma prática importante, pois, é necessário limpar o nosso coração dos pecados e mágoas. É um momento de olharmos para dentro da casa do nosso coração e fazer a faxina geral. O Tempo do Advento é tempo de parar e refletir: o que fiz este ano? O que posso melhorar para o próximo ano? E sem dúvida, é momento de agradecer a Deus.
Advento, tempo de Conversão como clamou João Batista ao anunciar o Messias que estava entre eles. Não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retornar ao Senhor de todo coração, na expectativa da sua volta. O cristão, convertido a Deus, é filho da luz e, por isso, permanecerá acordado e resistirá às trevas, símbolo do mal, pois do contrário corre o risco de ser surpreendido pela parusia.
Esse comportamento de vigilante espera na alegria e na esperança exige sobriedade, isto é, renúncia aos excessos e a tudo aquilo que possa desviar-nos da espera do Senhor. A pregação do Batista, que ressoa no texto do evangelho do segundo domingo do Advento, é apelo para a conversão, a fim de preparar os caminhos do Senhor. O espírito de conversão, próprio do Advento, possui tonalidades diferentes daquelas relembradas na Quaresma. A substância é essencialmente a mesma, mas, enquanto a Quaresma é marcada pela austeridade da reparação do pecado, o Advento é marcado pela alegria da vinda do Senhor.
Uma das práticas do Advento é a celebração Penitencial. Precisamos nos preparar abaixando as colinas, enchendo os vales e endireitando os caminhos de nossas vidas. Para isso, além de tantas outras práticas do Advento, organizam-se mutirões de confissões quando vários sacerdotes de uma mesma região atendem os penitentes que assim se preparam para o Natal.
Jesus, que é Deus bendito, tem o poder perdoar os pecados: “O Filho do homem tem o poder de perdoar os pecados sobre a terra” (Mc 2,10). Este poder, ele concedeu a Igreja, para que o exerça em seu nome: “Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo por Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação” (2Cor 5,18); “O que desligares na terra será ligado no céu, e o que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,19); “Em verdade vos digo: tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu” (Mt 18,18). As passagens são claras: o Cristo, único que pode perdoar os pecados, deu à sua Igreja o poder de perdoar os pecados em seu nome! Ligar e desligar significa, na linguagem rabínica do tempo de Jesus, excluir da comunhão com Deus e com a comunidade (= ligar) e acolher novamente na comunhão com Deus e a Igreja (= desligar). Vale à pena, ainda, citar Jo 20,22s: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; aqueles aos quais retiverdes, ser-lhes-ão retidos”.
No caso do Sacramento da Penitência (Confissão), é importante recordar: “E eu te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e as portas do inferno nunca levarão vantagem sobre ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,18s); “Após essas palavras, soprou sobre eles e disse: ‘Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados serão perdoados. A quem não perdoardes os pecados não serão perdoados” (Jo 20,22s). Assim, Cristo fez dos Apóstolos (e de seus sucessores) participantes do seu próprio poder de perdoar os pecados, reconciliando os pecadores com Ele mesmo e com a sua Igreja!
Somos chamados à conversão, a uma contínua mudança de vida pela penitência. A penitência são as atitudes e gestos que revelam a mudança interior, a conversão do coração. O catecismo da Igreja explica que “a conversão interior impele à expressão exterior com gestos e sinais visíveis, gestos e sinais de penitência” (n. 1430). E o Catecismo completa, de modo muito preciso: “ A penitência interior é uma radical reorientação de toda a vida, um retorno, uma conversão a Deus com todo o coração, uma ruptura com o pecado, uma aversão ao mal, juntamente com a reprovação das más ações que cometemos” (n. 1421).
Sabemos que o Tempo do Advento, é tempo de preparação para o encontro com Cristo que vem, veio e virá, em especial para o Natal do Senhor. Quantas pessoas neste período começam em suas casas fazer uma reforma, pintura e faxina. Assim, também espiritualmente falando, somos convidados neste tempo do Advento a através do Sacramento da Penitência a nos aproximar da reconciliação com Deus e com o nosso próximo. Confessar-se neste período é uma prática importante, pois, é necessário limpar o nosso coração dos pecados e mágoas. É um momento de olharmos para dentro da casa do nosso coração e fazer a faxina geral. O Tempo do Advento é tempo de parar e refletir: o que fiz este ano? O que posso melhorar para o próximo ano? E sem dúvida, é momento de agradecer a Deus.
Advento, tempo de Conversão como clamou João Batista ao anunciar o Messias que estava entre eles. Não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retornar ao Senhor de todo coração, na expectativa da sua volta. O cristão, convertido a Deus, é filho da luz e, por isso, permanecerá acordado e resistirá às trevas, símbolo do mal, pois do contrário corre o risco de ser surpreendido pela parusia.
Esse comportamento de vigilante espera na alegria e na esperança exige sobriedade, isto é, renúncia aos excessos e a tudo aquilo que possa desviar-nos da espera do Senhor. A pregação do Batista, que ressoa no texto do evangelho do segundo domingo do Advento, é apelo para a conversão, a fim de preparar os caminhos do Senhor. O espírito de conversão, próprio do Advento, possui tonalidades diferentes daquelas relembradas na Quaresma. A substância é essencialmente a mesma, mas, enquanto a Quaresma é marcada pela austeridade da reparação do pecado, o Advento é marcado pela alegria da vinda do Senhor.
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