É incrível como o PT, através do executivo que está em suas mãos sujas há 13 anos, esforça-se para provar que no Brasil o crime compensa. Como se não bastasse aquela lei repugnante que legaliza o dinheiro sujo guardado por criminosos no exterior escondido das autoridades competentes, como se não bastasse o absurdo corte de verbas da Polícia Federal, que precisa de recursos para passar a limpo a sujeira que inunda o país, como se não bastasse os ataques ferozes e continuados ao instituto da delação premiada que está possibilitando ao corajoso juiz Sergio Moro condenar mais de uma centena de meliantes e levantar a ponta do tapete que esconde o maior mar de lama que se tem notícia na história deste país, vem agora a honrada Presidente com esta medida provisória nº 703, de 18 de dezembro de 2015, mais uma solene e estrondosa bofetada na nossa cara, para livrar as empreiteiras corruptas e corruptoras de pagar por seus crimes que enojam a sociedade. E, pior do que isso, para permitir que continuem trabalhando para o governo, em obras superfaturadas que possibilitam manter aberto o propinoduto que irriga o sistema encastelado no poder através de pixulecos milionários.
Aliás, a sabedoria popular nos ensina que devemos desconfiar de pessoas que se autoproclamam honestas, como se isso fosse uma virtude e não uma obrigação...
Dilma, arrogante como sempre, vem com esse papo infantil pra boi dormir, dizendo que, em nome do interesse nacional (ou do PT?), não se deve condenar as virtuosas empresas, que tantos empregos geram, mas apenas seus executivos que praticaram “por iniciativa própria” os crimes dos quais estão sendo acusadas. Um sofisma de dar inveja aos mais célebres filósofos gregos da antiguidade, desde Protágoras de Abdera (490-421 a.C.), passando por Sócrates e outros menos votados.
Estas empreiteiras são empresas familiares que há décadas vem saqueando o erário e amealhando fortunas inimagináveis em parceria com políticos de vários matizes. São famílias de dar inveja a Don Corleone, um coitado se comparado com elas, que vem atuando há décadas, geração após geração, da mesma forma e no mesmo “setor”. É claro que o que se assiste hoje atingiu proporções surpreendentes e calamitosas, graças à ação de um partido patrimonialista que propositadamente confunde o público com o privado para sustentar seu projeto hegemônico.
Não é por menos que Modesto Carvalhosa, em brilhante artigo no Estadão, classifica mais este atentado ao pudor nacional de “A medida provisória do escárnio”.
Na verdade, o que deveríamos fazer, não sei como, é acabar com as tais medidas provisórias, sucessoras dos decretos-lei das ditaduras, desde o Estado Novo de Getúlio Vargas.
A pergunta do dia é: quanto não terá custado esta MP das empreiteiras, que é mais lucrativa do que a MP das montadoras, investigada na Operação Zelotes, e que rendeu 2,5 milhões de reais para o Lulinha, o filho caçula do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva?
Neste momento, e diante da circunstâncias, é preciso que juntemos nossa voz aos setores que estão fazendo críticas e restrições ao acordo de leniência que esta MP promove, que o deputado Raul Jungman (PPS-PE) classifica como lei pró-corrupção.
Mas as continuadas barbaridades não param aí, nesse apoio aos “malfeitos”, como diria a Presidanta. Ainda vamos ver, daqui a pouco, os petralhas Delúbio Soares (antecessor do Ministro Edinho Silva), o multicriminoso José Dirceu (mensalão e Java Jato) que continuava ganhando fortunas operando do seu “escritório” na Papuda, e o ex-deputado João Paulo Cunha, entre outros, indultados pela Mamãe Noél do Planalto, nossa “mulher sapiens”, confirmando que no Brasil o crime compensa
Nós, que desejamos ser filhos de uma nação que nos dê orgulho, vamos continuar nossa batalha pelo impeachment, muito embora o Ministro Barroso do STF tenha jogado água fria na nossa fervura. Ficou mais difícil, mas não impossível. Isso se antes o TSE não nos der a alegria de invalidar o esbulho de 2014, baseado nas provas abundantes de injeção de recursos ilícitos que irrigaram a campanha mais cara que já aconteceu na República, e que deu origem ao mais escandaloso estelionato eleitoral já perpetrado na curta existência da nossa frágil democracia.
A verdade é simples, nua e crua: só poderemos começar a reconstrução nacional quando conseguirmos defenestrar o PT. E assim provar que no Brasil o crime não compensa.
Aliás, a sabedoria popular nos ensina que devemos desconfiar de pessoas que se autoproclamam honestas, como se isso fosse uma virtude e não uma obrigação...
Dilma, arrogante como sempre, vem com esse papo infantil pra boi dormir, dizendo que, em nome do interesse nacional (ou do PT?), não se deve condenar as virtuosas empresas, que tantos empregos geram, mas apenas seus executivos que praticaram “por iniciativa própria” os crimes dos quais estão sendo acusadas. Um sofisma de dar inveja aos mais célebres filósofos gregos da antiguidade, desde Protágoras de Abdera (490-421 a.C.), passando por Sócrates e outros menos votados.
Estas empreiteiras são empresas familiares que há décadas vem saqueando o erário e amealhando fortunas inimagináveis em parceria com políticos de vários matizes. São famílias de dar inveja a Don Corleone, um coitado se comparado com elas, que vem atuando há décadas, geração após geração, da mesma forma e no mesmo “setor”. É claro que o que se assiste hoje atingiu proporções surpreendentes e calamitosas, graças à ação de um partido patrimonialista que propositadamente confunde o público com o privado para sustentar seu projeto hegemônico.
Não é por menos que Modesto Carvalhosa, em brilhante artigo no Estadão, classifica mais este atentado ao pudor nacional de “A medida provisória do escárnio”.
Na verdade, o que deveríamos fazer, não sei como, é acabar com as tais medidas provisórias, sucessoras dos decretos-lei das ditaduras, desde o Estado Novo de Getúlio Vargas.
A pergunta do dia é: quanto não terá custado esta MP das empreiteiras, que é mais lucrativa do que a MP das montadoras, investigada na Operação Zelotes, e que rendeu 2,5 milhões de reais para o Lulinha, o filho caçula do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva?
Neste momento, e diante da circunstâncias, é preciso que juntemos nossa voz aos setores que estão fazendo críticas e restrições ao acordo de leniência que esta MP promove, que o deputado Raul Jungman (PPS-PE) classifica como lei pró-corrupção.
Mas as continuadas barbaridades não param aí, nesse apoio aos “malfeitos”, como diria a Presidanta. Ainda vamos ver, daqui a pouco, os petralhas Delúbio Soares (antecessor do Ministro Edinho Silva), o multicriminoso José Dirceu (mensalão e Java Jato) que continuava ganhando fortunas operando do seu “escritório” na Papuda, e o ex-deputado João Paulo Cunha, entre outros, indultados pela Mamãe Noél do Planalto, nossa “mulher sapiens”, confirmando que no Brasil o crime compensa
Nós, que desejamos ser filhos de uma nação que nos dê orgulho, vamos continuar nossa batalha pelo impeachment, muito embora o Ministro Barroso do STF tenha jogado água fria na nossa fervura. Ficou mais difícil, mas não impossível. Isso se antes o TSE não nos der a alegria de invalidar o esbulho de 2014, baseado nas provas abundantes de injeção de recursos ilícitos que irrigaram a campanha mais cara que já aconteceu na República, e que deu origem ao mais escandaloso estelionato eleitoral já perpetrado na curta existência da nossa frágil democracia.
A verdade é simples, nua e crua: só poderemos começar a reconstrução nacional quando conseguirmos defenestrar o PT. E assim provar que no Brasil o crime não compensa.
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