Em nota, a assessoria de imprensa da presidente afastada Dilma Rousseff afirmou que já foi "demonstrado que a decisão adotada pelo Conselho de Administração [da Petrobras] de compra de 50% das ações foi baseada nas informações do resumo executivo. A responsabilidade por tais informações era do diretor da Área Internacional".
Segundo o texto, o conselho somente em 2008 foi informado que os elementos necessários não tinham sido devidamente fornecidos para a tomada de decisão e que o órgão era integrado por empresários e experts de mercado, assim como por ministros do governo. "Fica claro que o Conselho de Administração não tinha como ter conhecimento dos fatos e, portanto, agiu inteiramente dentro da legalidade".
Sobre a eventual negociação com Collor para a manutenção de Cerveró, a assessoria de Dilma diz que jamais manteve esses diálogos. A nota diz ainda que Dilma jamais teve "relação de amizade com Cerveró" e que não teve conhecimento das "atividades ilícitas". Segundo Dilma, a delação de Cerveró é um "teatro montado" por uma pessoa "que não tem credibilidade e é suspeito de crimes".
Lula, Renan e Collor também negam envolvimento com os desvios na estatal. Em depoimento à PF, o ex-presidente Lula também negou influência nas indicações para a Petrobras. Renan tem dito que nunca recebeu vantagens indevidas e nem autorizou ninguém a falar em seu nome.
Veja abaixo a íntegra da nota de Dilma Rousseff.
A presidenta Dilma Rousseff jamais manteve relação de amizade com o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, embora o conheceu devido ao cargo que ocupava.
A presidenta Dilma Rousseff reitera que jamais teve conhecimento sobre as atividades ilícitas praticadas por Nestor Cerveró na Petrobras e, portanto, jamais compactuou com tais condutas.
A presidenta Dilma Rousseff relembra, ainda, que foi a Diretoria Executiva da Petrobras quem comunicou ao Conselho de Administração não ter Nestor Cerveró entregue as informações necessárias sobre as condições da compra, em 2006, de 50% das ações da refinaria de Pasadena.
Como pode ser visto na Ata da Reunião de 03 de março de 2008, referente à dita autorização de compra pelo Conselho:
"(...) em 2006, quando da submissão ao Conselho de Administração da compra da participação na refinaria de Pasadena, não constou do Resumo Executivo apresentado a informação sobre a 'Cláusula de Marlim', de garantia de rentabilidade da refinaria em favor da ASTRA, condição que foi oferecida na negociação como contrapartida para que fosse aceito pela Astra que a refinaria, após o 'revamp', passasse a processar setenta por cento de seu óleo processado por óleo fornecido pela Petrobras. O teor da 'Cláusula Marlim' não foi objeto de aprovação pelo Conselho de Administração quando da sua análise com vistas à aprovação da compra de participação na refinaria de Pasadena." (Ata da Reunião 1.304)
Nesta mesma reunião, a Diretoria Executiva informa ao Conselho de Administração da Petrobras que apuraria os impactos dessa omissão e eventuais responsabilidades, nos seguintes termos:
"(...) por outro lado, considerando essa ausência de pronunciamento do Conselho sobre o tema (compra dos 50% das ações remanescentes), a Diretoria Executiva comunicou sua intenção de identificar se os termos de tal cláusula entraram efetivamente em vigor, se foram aplicados em algum momento e também avaliar os eventuais impactos, prejuízos e responsabilidades dela decorrentes." (Ata da reunião 1.304)
Como fica evidente, o Conselho de Administração da Petrobras jamais teve conhecimento sobre as referidas cláusulas e não autorizou a aquisição voluntária da participação dos 50% restantes das ações da refinaria de Pasadena. A suposta relação de amizade - que nunca existiu - não é justificativa para encobrir um desvio de conduta como foi a omissão das informações que resultaram num prejuízo à empresa. Este teatro montado por esta pessoa que não tem credibilidade e é suspeito de crimes, não intimida a senhora presidenta Dilma Rousseff. Ela tem a consciência tranquila e reitera que as provas que demonstram as calúnias de Nestor Cerveró são contundentes.
Segundo o texto, o conselho somente em 2008 foi informado que os elementos necessários não tinham sido devidamente fornecidos para a tomada de decisão e que o órgão era integrado por empresários e experts de mercado, assim como por ministros do governo. "Fica claro que o Conselho de Administração não tinha como ter conhecimento dos fatos e, portanto, agiu inteiramente dentro da legalidade".
Sobre a eventual negociação com Collor para a manutenção de Cerveró, a assessoria de Dilma diz que jamais manteve esses diálogos. A nota diz ainda que Dilma jamais teve "relação de amizade com Cerveró" e que não teve conhecimento das "atividades ilícitas". Segundo Dilma, a delação de Cerveró é um "teatro montado" por uma pessoa "que não tem credibilidade e é suspeito de crimes".
Lula, Renan e Collor também negam envolvimento com os desvios na estatal. Em depoimento à PF, o ex-presidente Lula também negou influência nas indicações para a Petrobras. Renan tem dito que nunca recebeu vantagens indevidas e nem autorizou ninguém a falar em seu nome.
Veja abaixo a íntegra da nota de Dilma Rousseff.
A presidenta Dilma Rousseff jamais manteve relação de amizade com o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, embora o conheceu devido ao cargo que ocupava.
A presidenta Dilma Rousseff reitera que jamais teve conhecimento sobre as atividades ilícitas praticadas por Nestor Cerveró na Petrobras e, portanto, jamais compactuou com tais condutas.
A presidenta Dilma Rousseff relembra, ainda, que foi a Diretoria Executiva da Petrobras quem comunicou ao Conselho de Administração não ter Nestor Cerveró entregue as informações necessárias sobre as condições da compra, em 2006, de 50% das ações da refinaria de Pasadena.
Como pode ser visto na Ata da Reunião de 03 de março de 2008, referente à dita autorização de compra pelo Conselho:
"(...) em 2006, quando da submissão ao Conselho de Administração da compra da participação na refinaria de Pasadena, não constou do Resumo Executivo apresentado a informação sobre a 'Cláusula de Marlim', de garantia de rentabilidade da refinaria em favor da ASTRA, condição que foi oferecida na negociação como contrapartida para que fosse aceito pela Astra que a refinaria, após o 'revamp', passasse a processar setenta por cento de seu óleo processado por óleo fornecido pela Petrobras. O teor da 'Cláusula Marlim' não foi objeto de aprovação pelo Conselho de Administração quando da sua análise com vistas à aprovação da compra de participação na refinaria de Pasadena." (Ata da Reunião 1.304)
Nesta mesma reunião, a Diretoria Executiva informa ao Conselho de Administração da Petrobras que apuraria os impactos dessa omissão e eventuais responsabilidades, nos seguintes termos:
"(...) por outro lado, considerando essa ausência de pronunciamento do Conselho sobre o tema (compra dos 50% das ações remanescentes), a Diretoria Executiva comunicou sua intenção de identificar se os termos de tal cláusula entraram efetivamente em vigor, se foram aplicados em algum momento e também avaliar os eventuais impactos, prejuízos e responsabilidades dela decorrentes." (Ata da reunião 1.304)
Como fica evidente, o Conselho de Administração da Petrobras jamais teve conhecimento sobre as referidas cláusulas e não autorizou a aquisição voluntária da participação dos 50% restantes das ações da refinaria de Pasadena. A suposta relação de amizade - que nunca existiu - não é justificativa para encobrir um desvio de conduta como foi a omissão das informações que resultaram num prejuízo à empresa. Este teatro montado por esta pessoa que não tem credibilidade e é suspeito de crimes, não intimida a senhora presidenta Dilma Rousseff. Ela tem a consciência tranquila e reitera que as provas que demonstram as calúnias de Nestor Cerveró são contundentes.
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