Por Cardeal Orani Tempesta
No quarto domingo do mês vocacional, celebramos a semana de orações para a vocação para os ministérios e serviços na comunidade: é dessa forma o atual diretório de liturgia da CNBB coloca o tema. Porém convencionou-se de que o quarto domingo seria a oração pela vocação dos leigos na e como Igreja. Sabemos que no último domingo do ano litúrgico, o domingo de Cristo Rei, celebra-se o dia do cristão leigo com a ênfase de sua presença no mundo e, neste ano especialmente, o início do ano do leigo e da leiga. Além disso, já é uma tradição na Igreja do Brasil, no últmo domingo de Agosto (neste ano coincide com o quarto domingo), comemorarmos o Dia Nacional do catequista. A Igreja, portanto, insiste no protagonismo dos leigos, seja nos âmbitos da fé e da comunidade eclesial, mas também na esfera do mundo, que é a atuação por excelência do leigo. O leigo cristão tem a missão de ser o fermento de transformação profunda das realidades temporais, vivendo na comunhão da Igreja.
Os Leigos são cristãos que têm uma missão especial na Igreja e na sociedade. Pelo batismo, receberam essa vocação que devem vivê-la intensamente a serviço do Reino de Deus. Na Igreja existem as diversas vocações: a sacerdotal, a diaconal, a religiosa e a leiga. Todas são muito importantes e necessárias, pois brotam do Batismo, fonte de todas as vocações.
Dentro da comunidade eclesial, os leigos são chamados a desempenhar diversas tarefas: catequista, Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística, Ministros Extraordinários da Esperança ou das Exéquias, agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres. Menores, crianças, encarcerados e aos doentes. São chamados também a colaborar no governo paroquial e diocesano, participando de conselhos pastorais e econômicos. Não como simples colaboradores do bispo e dos padres, mas como membros responsáveis e ativos da comunidade, assumindo ministérios e serviços para o engrandecimento da Igreja de Cristo.
Catequista é aquele/la que se coloca a serviço da Palavra, que se faz instrumento para que a Palavra ecoe. O Senhor chama você para que, através da sua vida, da sua pessoa, da sua comunicação, a Palavra seja proclamada, Jesus Cristo seja anunciado e testemunhado.
A vocação do catequista é fundamental no centro da vida paroquial, porque ele transmite a fé. Ser catequista é ter consciência de ser chamado e enviado para educar e formar na fé. Sabemos que há diversidade de dons e de ministérios, mas o Espírito Santo é o mesmo. Existem diversos modos de ação, mas é o mesmo Deus que age em todos e realiza tudo em todos. É assim que nos diz a Bíblia, a Palavra de Deus. Carisma é um dom do alto, que torna seu portador apto a desempenhar determinadas atividades e serviços em vista da evangelização e da salvação. Todo catequista tem um carisma e recebe este dom, que assume a forma do serviço da catequese na comunidade. É uma graça acolhida e reconhecida pela comunidade eclesial, que comporta estabilidade e responsabilidade. Ser catequista é uma vocação e uma missão. Neste ano que aprovamos do documento sobre a iniciação à vida cristã, essa missão se reveste de uma importância impar.
Uma das preocupações fundamentais da Igreja hoje é a formação de seus agentes pastorais. Temos necessidade de muitos e santos evangelizadores. A vocação é essencialmente eclesial e está destinada ao serviço e ao bem da comunidade. A Igreja, como assembleia dos vocacionados à santidade, tem o compromisso e o dever de preparar adequadamente, seus filhos e filhos para que realizem, com fé, amor e eficácia, o projeto de evangelização.
A pessoa do catequista é fundamental para a vida da Igreja. Por meio dela a Igreja vai exercendo de um modo específico a “educação da fé”. Bela missão, rica de possibilidades e também de desafios imensos. Ao percorrer um ano de atividades, nas suas mais variadas expressões e condições, segundo as diversas realidades pessoais, culturais, geográficas e mesmo de experiência de fé, convidamos todas as pessoas que exercem essa bela e árdua missão a lançarem um olhar sobre o caminho percorrido para avaliação e um olhar para o futuro, para programação.
O documento Catequese Renovada, números 144-151, apresenta um roteiro geral sobre a missão de catequista, que podemos assim resumir:
1. O catequista exerce sua missão em nome de Deus e da comunidade profética, em comunhão com os pastores da Igreja.
2. O catequista anuncia a Palavra e denuncia tudo o que impede o ser humano de ser ele mesmo e de viver sua vocação de filho de Deus.
3. O catequista ajuda a comunidade a interpretar criticamente os acontecimentos, a libertar-se do egoísmo e do pecado e a celebrar sua fé na Ressurreição.
Relembro que a 55ª. Assembléia Geral da CNBB, reunida em Aparecida de 26 de abril a 05 de maio de 2017, aprovou o Documento 107, “Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários!”, em que os bispos no Brasil reafirmaram que a catequese deve estar à serviço da Iniciação à Vida Cristã, portanto, a corresponsabilidade de toda comunidade é fundamental para formar novos discípulos-missionários. Devemos buscar novos caminhos pastorais e reconhecer que a inspiração catecumenal é uma exigência atual, que permitirá formar discípulos conscientes, alegres, disponíveis, atuantes e missionários. A vida cristã é um novo modo de viver como Cristo que requer um itinerário mediante os quais a pessoa aprende e se deixa envolver pelo mistério amoroso do Pai, pelo Filho, no Santo Espírito.
Para cumprir bem sua missão, o catequista deve ser uma pessoa inserida na comunidade eclesial, ter um espírito de abertura e humildade para procurar sempre crescer. É indispensável que o catequista tenha uma experiência pessoal e comunitária da fé para que sua missão seja frutuosa. Importante, ainda, é a participação do catequista em cursos de capacitação, mas é necessário também que tenha consciência de ser membro de uma equipe que trabalha para o mesmo objetivo e por isso deve cultivar uma vida comum, refletir, organizar, trabalhar e avaliar junto e, ainda, celebrar comunitariamente a fé e a missão. Quero cumprimentar todos os catequistas de nossa Arquidiocese, agradecendo, seu trabalho precioso, generoso e fundamental na evangelização da grande cidade. Que Nossa Senhora Aparecida, a primeira catequista, ilumine sua missão e nunca lhe falte a assistência divina, amém!
No quarto domingo do mês vocacional, celebramos a semana de orações para a vocação para os ministérios e serviços na comunidade: é dessa forma o atual diretório de liturgia da CNBB coloca o tema. Porém convencionou-se de que o quarto domingo seria a oração pela vocação dos leigos na e como Igreja. Sabemos que no último domingo do ano litúrgico, o domingo de Cristo Rei, celebra-se o dia do cristão leigo com a ênfase de sua presença no mundo e, neste ano especialmente, o início do ano do leigo e da leiga. Além disso, já é uma tradição na Igreja do Brasil, no últmo domingo de Agosto (neste ano coincide com o quarto domingo), comemorarmos o Dia Nacional do catequista. A Igreja, portanto, insiste no protagonismo dos leigos, seja nos âmbitos da fé e da comunidade eclesial, mas também na esfera do mundo, que é a atuação por excelência do leigo. O leigo cristão tem a missão de ser o fermento de transformação profunda das realidades temporais, vivendo na comunhão da Igreja.
Os Leigos são cristãos que têm uma missão especial na Igreja e na sociedade. Pelo batismo, receberam essa vocação que devem vivê-la intensamente a serviço do Reino de Deus. Na Igreja existem as diversas vocações: a sacerdotal, a diaconal, a religiosa e a leiga. Todas são muito importantes e necessárias, pois brotam do Batismo, fonte de todas as vocações.
Dentro da comunidade eclesial, os leigos são chamados a desempenhar diversas tarefas: catequista, Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística, Ministros Extraordinários da Esperança ou das Exéquias, agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres. Menores, crianças, encarcerados e aos doentes. São chamados também a colaborar no governo paroquial e diocesano, participando de conselhos pastorais e econômicos. Não como simples colaboradores do bispo e dos padres, mas como membros responsáveis e ativos da comunidade, assumindo ministérios e serviços para o engrandecimento da Igreja de Cristo.
Catequista é aquele/la que se coloca a serviço da Palavra, que se faz instrumento para que a Palavra ecoe. O Senhor chama você para que, através da sua vida, da sua pessoa, da sua comunicação, a Palavra seja proclamada, Jesus Cristo seja anunciado e testemunhado.
A vocação do catequista é fundamental no centro da vida paroquial, porque ele transmite a fé. Ser catequista é ter consciência de ser chamado e enviado para educar e formar na fé. Sabemos que há diversidade de dons e de ministérios, mas o Espírito Santo é o mesmo. Existem diversos modos de ação, mas é o mesmo Deus que age em todos e realiza tudo em todos. É assim que nos diz a Bíblia, a Palavra de Deus. Carisma é um dom do alto, que torna seu portador apto a desempenhar determinadas atividades e serviços em vista da evangelização e da salvação. Todo catequista tem um carisma e recebe este dom, que assume a forma do serviço da catequese na comunidade. É uma graça acolhida e reconhecida pela comunidade eclesial, que comporta estabilidade e responsabilidade. Ser catequista é uma vocação e uma missão. Neste ano que aprovamos do documento sobre a iniciação à vida cristã, essa missão se reveste de uma importância impar.
Uma das preocupações fundamentais da Igreja hoje é a formação de seus agentes pastorais. Temos necessidade de muitos e santos evangelizadores. A vocação é essencialmente eclesial e está destinada ao serviço e ao bem da comunidade. A Igreja, como assembleia dos vocacionados à santidade, tem o compromisso e o dever de preparar adequadamente, seus filhos e filhos para que realizem, com fé, amor e eficácia, o projeto de evangelização.
A pessoa do catequista é fundamental para a vida da Igreja. Por meio dela a Igreja vai exercendo de um modo específico a “educação da fé”. Bela missão, rica de possibilidades e também de desafios imensos. Ao percorrer um ano de atividades, nas suas mais variadas expressões e condições, segundo as diversas realidades pessoais, culturais, geográficas e mesmo de experiência de fé, convidamos todas as pessoas que exercem essa bela e árdua missão a lançarem um olhar sobre o caminho percorrido para avaliação e um olhar para o futuro, para programação.
O documento Catequese Renovada, números 144-151, apresenta um roteiro geral sobre a missão de catequista, que podemos assim resumir:
1. O catequista exerce sua missão em nome de Deus e da comunidade profética, em comunhão com os pastores da Igreja.
2. O catequista anuncia a Palavra e denuncia tudo o que impede o ser humano de ser ele mesmo e de viver sua vocação de filho de Deus.
3. O catequista ajuda a comunidade a interpretar criticamente os acontecimentos, a libertar-se do egoísmo e do pecado e a celebrar sua fé na Ressurreição.
Relembro que a 55ª. Assembléia Geral da CNBB, reunida em Aparecida de 26 de abril a 05 de maio de 2017, aprovou o Documento 107, “Iniciação à Vida Cristã: itinerário para formar discípulos missionários!”, em que os bispos no Brasil reafirmaram que a catequese deve estar à serviço da Iniciação à Vida Cristã, portanto, a corresponsabilidade de toda comunidade é fundamental para formar novos discípulos-missionários. Devemos buscar novos caminhos pastorais e reconhecer que a inspiração catecumenal é uma exigência atual, que permitirá formar discípulos conscientes, alegres, disponíveis, atuantes e missionários. A vida cristã é um novo modo de viver como Cristo que requer um itinerário mediante os quais a pessoa aprende e se deixa envolver pelo mistério amoroso do Pai, pelo Filho, no Santo Espírito.
Para cumprir bem sua missão, o catequista deve ser uma pessoa inserida na comunidade eclesial, ter um espírito de abertura e humildade para procurar sempre crescer. É indispensável que o catequista tenha uma experiência pessoal e comunitária da fé para que sua missão seja frutuosa. Importante, ainda, é a participação do catequista em cursos de capacitação, mas é necessário também que tenha consciência de ser membro de uma equipe que trabalha para o mesmo objetivo e por isso deve cultivar uma vida comum, refletir, organizar, trabalhar e avaliar junto e, ainda, celebrar comunitariamente a fé e a missão. Quero cumprimentar todos os catequistas de nossa Arquidiocese, agradecendo, seu trabalho precioso, generoso e fundamental na evangelização da grande cidade. Que Nossa Senhora Aparecida, a primeira catequista, ilumine sua missão e nunca lhe falte a assistência divina, amém!
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