Por Jorge Oliveira, jornalista
O Lula é assim mesmo, gente: desbocado, deselegante e arrogante.
Quando ele soltou os cachorros contra as instituições e impropérios
contra os ministros do STF, ali estava de verdade o ex-presidente que
governou o país durante e oito anos e enganou os brasileiros por quase
30. Na verdade, o Lula é um farsante que entrega até a mãe para se
livrar de incômodos que possam perturbar ou atrapalhar os seus
objetivos. Como não bastasse as suas estripulias com seus parceiros
petistas, o Lula envolveu até a família em atos desabonadores que agora
corre o risco de ser presa na operação Lava Jato. Dona Marisa, sua
mulher, vive hoje à base de remédios desde que os policiais invadiram a
sua casa e o sítio em Atibaia e vasculharam tudo que estava lá dentro.
De frasco de creme a objetos pessoais, os policiais reviraram todos os
cômodos em busca de pistas que os levassem a provar o envolvimento de
Lula nos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de
quadrilha.
As gravações de Lula com inúmeros interlocutores, interceptadas pela
Polícia Federal, assustaram os brasileiros que não conheciam esse senhor
de métodos chulos e rasteiros. Um homem capaz de ofender as mulheres,
envergonhando-as com as suas grosserias de botequim. O ex-presidente
espalhou pânico no país pelos insultos dirigidos aos ministros do STF e a
pessoas do seu próprio convívio. Nem a Dilma, companheira de
infortúnio, escapou das maledicências dele e da sua metralhadora
giratória que soltou rajadas certeiras nos aliados e adversários. O
líder de papel apareceu nu a nação e assim o povo brasileiro pode ver o
seu tamanho verdadeiro.
Já se sabia desses predicados de Lula desde que ele chefiou o país. O
aspone Marco Aurélio Garcia foi uma de suas vítimas no Palácio do
Planalto. Quando o chamava ao seu gabinete era sempre com um palavrão.
Tratava o subalterno com humilhação, constrangendo-o. Mas, ao contrário
de outros funcionários que deixaram o Palácio do Planalto por não
suportar os insultos do ex-presidente, Garcia permaneceu ao lado dele
até o último dia do seu mandato. Não se incomodou muito com os maus
tratos, perdendo o respeito dos seus companheiros de trabalho.
O episódio da operação Lava Jato mostrou também outra faceta de Lula,
a da covardia. Ao se sentir acuado pelo juiz Sergio Moro correu para
debaixo da saia da Dilma. Pediu que o nomeasse para um cargo que iria
protegê-lo das garras do magistrado. Assumiu a chefia do Gabinete Civil,
mas logo a Justiça impugnou a nomeação. Um vexame para um político que
já tinha passado pelo mesmo local como presidente da República. Mesmo
depois de defenestrado, Lula continua de gabinete em gabinete em
Brasília tentando salvar o mandato da Dilma que a essa altura do
campeonato está na lona. A senhora do Planalto por duas vezes já disse
que não renunciaria e acusou de golpe o processo de impeachment, como se
ainda mandasse no país que ela destroçou.
O governo esquizofrênico da Dilma ultrapassou os limites da razão e
da racionalidade. Nomeou num ministro da Justiça que foi destituído do
cargo uma semana depois da posse por ser procurador de Justiça, deixando
o país às escuras na área da segurança nacional. Logo em seguida
cometeu outra gafe, a nomeação de Lula para o Gabinete Civil que nem
chegou a esquentar a cadeira porque nela não sentou. Agora, com a
delação premiada de todos os diretores da Odebrecht e até do presidente
Marcelo, a coisa ficou feia para o lado da Dilma e do Lula. A
empreiteira, a que mais distribuiu dinheiro para a campanha de ambos,
decidiu abrir o bico e levar para o canto do ringue a atual e o
ex-presidente.
Afogados nas denúncias, Dilma e Lula certamente vão desaparecer no mar de lama quando a maré encher.
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