Por Michel Temer, presidente da República
Inicio nesta terça (30), em São Paulo, o Fórum de Investimentos Brasil 2017, uma jornada de debates que vem sendo preparada há meses pelo governo federal e seus parceiros.
Esse importante encontro reunirá empresários, executivos e jornalistas estrangeiros, além de ministros, gestores públicos e das estatais.
Trata-se de mais uma prova incontestável de que, após um ano de compromisso com a responsabilidade fiscal, nossa economia saiu do fundo do poço e voltou a ser vista aqui e lá fora como oportunidade de investimentos e negócios, incluindo concessões e privatizações -algo fundamental para que possamos recriar os milhões de empregos perdidos desde 2015.
A realização desse fórum tem patrocínio do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Receberemos, nos próximos dois dias, investidores de mais de 42 países e de 22 setores da economia. O interesse mostra que nossas reformas econômicas criam ambiente confiável para o investimento e o crescimento.
Como tenho dito, o Brasil não parou e não vai parar, a despeito da crise política pela qual, reconheço, estamos passando. Mesmo na semana passada, quando a Esplanada dos Ministérios foi atacada pelos que desprezam a democracia e buscam impor sua vontade pela violência, nossos aliados no Congresso conseguiram aprovar sete medidas provisórias e deram continuidade à votação da modernização das leis trabalhistas.
Isso é manter a governabilidade -e não foi trivial fazê-lo em meio ao grande tumulto orquestrado contra Brasília na última quarta-feira (24).
A serviço das reformas, às quais me dedico desde o primeiro dia na Presidência, coloquei minha experiência de três mandatos como presidente da Câmara e empenhei mais de 35 anos de vida pública. Para cumprir seu trabalho, todo governante precisa ouvir o povo e seus representantes no Parlamento -tarefa complexa, sobretudo em tempos adversos.
O critério de compromisso total com a agenda reformista também norteou a escolha da equipe econômica. São gestores competentes para enfrentar desafios, intransigentes na defesa do Tesouro Nacional, mas que também sabem escutar os diferentes setores e têm sensibilidade para preservar de cortes os programas sociais.
É essa concertação de esforços, integrados e interdependentes, que fez o país avançar, implantando mudanças que demandam tempo e estabilidade para se consolidar. Todos os indicadores demonstram que estamos recuperando a prosperidade e o bem-estar dos brasileiros.
Vamos perseverar nesta travessia. Não me desviarei de entregar ao meu sucessor, em 2019, um país em condições bem melhores do que recebi. Sem as reformas, o Brasil não se sustentará. Todos, inclusive a oposição, sabem disso.
Não foi sem razão que fizemos a reforma do gasto público -e levaremos dez anos para superar o deficit que herdamos-, do ensino médio e das estatais, que voltaram a dar lucro. A modernização trabalhista está em vias de ser aprovada no Senado e logo chegará a vez da reforma previdenciária, a mais relevante.
Tão relevante que os três presidentes que me antecederam tentaram mudar as regras de aposentadorias e pensões. Coube a nós a luta para conseguir aprovar na Comissão Especial da Câmara a mais profunda mudança da Previdência -capaz de equilibrar gradualmente o deficit, salvaguardar direitos, proteger os mais pobres e acabar com privilégios, como já fizeram muitos países. É inadiável concluir esse processo de votação.
Sei que todos esperam avaliações sobre este momento de crise. Gostaria de frisar que a Constituição é realmente o nosso único guia. É ela que determina o exercício harmônico e independente dos Três Poderes. É a Constituição que garante também nossos direitos políticos, e, antes de tudo, a proteção aos direitos individuais.
Democrata que sou, vejo a liberdade de expressão ser extrapolada por interpretações voluntaristas, sem amparo na rigorosa apuração dos fatos.
Falsas confissões são alardeadas em gravação clandestina, imprestável, segundo peritos, como prova -e que nem sequer, pasmem, foi custodiada e periciada.
Aos criminosos que tudo tramaram foi dado passaporte livre para viver com luxo em qualquer parte do mundo. Mas já me pronunciei sobre isso; é assunto para advogados.
A mim, reafirmo, compete continuar trabalhando pelo Brasil, como faremos neste Fórum de Investimentos. Porque não podemos parar: o futuro é agora
Inicio nesta terça (30), em São Paulo, o Fórum de Investimentos Brasil 2017, uma jornada de debates que vem sendo preparada há meses pelo governo federal e seus parceiros.
Esse importante encontro reunirá empresários, executivos e jornalistas estrangeiros, além de ministros, gestores públicos e das estatais.
Trata-se de mais uma prova incontestável de que, após um ano de compromisso com a responsabilidade fiscal, nossa economia saiu do fundo do poço e voltou a ser vista aqui e lá fora como oportunidade de investimentos e negócios, incluindo concessões e privatizações -algo fundamental para que possamos recriar os milhões de empregos perdidos desde 2015.
A realização desse fórum tem patrocínio do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Receberemos, nos próximos dois dias, investidores de mais de 42 países e de 22 setores da economia. O interesse mostra que nossas reformas econômicas criam ambiente confiável para o investimento e o crescimento.
Como tenho dito, o Brasil não parou e não vai parar, a despeito da crise política pela qual, reconheço, estamos passando. Mesmo na semana passada, quando a Esplanada dos Ministérios foi atacada pelos que desprezam a democracia e buscam impor sua vontade pela violência, nossos aliados no Congresso conseguiram aprovar sete medidas provisórias e deram continuidade à votação da modernização das leis trabalhistas.
Isso é manter a governabilidade -e não foi trivial fazê-lo em meio ao grande tumulto orquestrado contra Brasília na última quarta-feira (24).
A serviço das reformas, às quais me dedico desde o primeiro dia na Presidência, coloquei minha experiência de três mandatos como presidente da Câmara e empenhei mais de 35 anos de vida pública. Para cumprir seu trabalho, todo governante precisa ouvir o povo e seus representantes no Parlamento -tarefa complexa, sobretudo em tempos adversos.
O critério de compromisso total com a agenda reformista também norteou a escolha da equipe econômica. São gestores competentes para enfrentar desafios, intransigentes na defesa do Tesouro Nacional, mas que também sabem escutar os diferentes setores e têm sensibilidade para preservar de cortes os programas sociais.
É essa concertação de esforços, integrados e interdependentes, que fez o país avançar, implantando mudanças que demandam tempo e estabilidade para se consolidar. Todos os indicadores demonstram que estamos recuperando a prosperidade e o bem-estar dos brasileiros.
Vamos perseverar nesta travessia. Não me desviarei de entregar ao meu sucessor, em 2019, um país em condições bem melhores do que recebi. Sem as reformas, o Brasil não se sustentará. Todos, inclusive a oposição, sabem disso.
Não foi sem razão que fizemos a reforma do gasto público -e levaremos dez anos para superar o deficit que herdamos-, do ensino médio e das estatais, que voltaram a dar lucro. A modernização trabalhista está em vias de ser aprovada no Senado e logo chegará a vez da reforma previdenciária, a mais relevante.
Tão relevante que os três presidentes que me antecederam tentaram mudar as regras de aposentadorias e pensões. Coube a nós a luta para conseguir aprovar na Comissão Especial da Câmara a mais profunda mudança da Previdência -capaz de equilibrar gradualmente o deficit, salvaguardar direitos, proteger os mais pobres e acabar com privilégios, como já fizeram muitos países. É inadiável concluir esse processo de votação.
Sei que todos esperam avaliações sobre este momento de crise. Gostaria de frisar que a Constituição é realmente o nosso único guia. É ela que determina o exercício harmônico e independente dos Três Poderes. É a Constituição que garante também nossos direitos políticos, e, antes de tudo, a proteção aos direitos individuais.
Democrata que sou, vejo a liberdade de expressão ser extrapolada por interpretações voluntaristas, sem amparo na rigorosa apuração dos fatos.
Falsas confissões são alardeadas em gravação clandestina, imprestável, segundo peritos, como prova -e que nem sequer, pasmem, foi custodiada e periciada.
Aos criminosos que tudo tramaram foi dado passaporte livre para viver com luxo em qualquer parte do mundo. Mas já me pronunciei sobre isso; é assunto para advogados.
A mim, reafirmo, compete continuar trabalhando pelo Brasil, como faremos neste Fórum de Investimentos. Porque não podemos parar: o futuro é agora
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