Caro Ercio,
Como expusemos em reunião no auditório do Banco, ocorrida em 20/12/16, e ratificamos(com riqueza de detalhes) em reunião promovida por lideranças dos ativos na Direção Geral do Banco, a qual comparecemos (Diretoria Executiva e CONDEL) a CASF, inserida na conjuntura no cenário de crise pelo qual passa o País, vem atravessando séria crise de sustentabilidade econômico financeira, decorrente de seguintes fatores:
1º - O que qualificamos como atentado à sustentabilidade econômico-financeira dos planos de saúde (em todo o território nacional), preponderantemente em face do abrupto crescimento das despesas com internações hospitalares e exames diagnósticos que, entre janeiro e maio/2016 atingiram as marcas de 66% e 62%, respectivamente, oneradas pelo movimento da categoria médico-cirúrgica, liderada pelos seus Sindicatos de Classe, em defesa da valorização dos seus honorários profissionais; pela autogeração de demandas e pela cobrança de taxas e sobrepreços em determinados itens de material médico hospitalar.
2º - O agravamento dos efeitos da conjuntura acima comentada, em face do perfil etário do nosso grupo assistido que já apresenta 50,3% de beneficiários enquadrados na condições de idosos, cujos custos assistenciais atingem cifras de larga monta, agravadas pela larga incidência do pacientes oncológicos.
2º A defasagem das contraprestações mensais dos nossos planos que, mesmo corrigidas com base em avaliações atuariais, restaram impotentes para responder tempestivamente pelos efeitos dos episódios descritos nos itens acima.
3º - O contingenciamento quanto a imediata recomposição das nossas arrecadações, tendo em vista que a ANS não nos permite o realinhamento de preços das contraprestações mensais dos planos de saúde em horizonte temporal inferios a 1 (um) ano. Quanto a isso, ressalte-se, comparadas as tabelas de contraprestações praticadas pela CASF e palas congêneres CASSI e CAIXA apresentam defasagem em torno de 84%.
Diante desse cenário, especificamente quanto ao Hospital Belém, que de um patamar média de faturamento mensal, até agosto/16, da ordem de R$ 600 mil a R$700 mil passou, a partir de setembro/ 2016 a praticas faturas em valores mais que dobrados, impondo-nos (pelos efeitos do exposto no item 3º acima) a incapacidade de saldá-las, integralmente nas datas contratualmente fixadas. Não obstante, em acordo que se prolongou até abril/16, CASF e Hospital Belém, permaneceram alinhados e solidários no propósito de, ambos, atravessarem a crise que se abatera no segmento da saúde suplementar brasileira, Não obstante por motivos que lhe são próprios, alguns que por estrita conveniência precisamos omitir neste momento, o Hospital Belém oficiou-nos na forma da lei, o destrato do convênio que vinhamos mantendo há décadas. Não obstante a oficialização do nosso pedido de reconsideração (em 12/05/17), lastreado, sobretudo, no retorno da nossa suficiência de recursos para pagamentos das nossas despesas junto ao citado hospital, o que ocorrerá com o realinhamento das mensalidades do PLANCAS, a partir de setembro próximo, até a presenta data não obtivemos resposta ao nosso pedido. Quanto a isso, continuamos envidando todos os esforços no sentido de preservarmos a continuidade do atendimento dos nossos beneficiários no citado hospital,
Enfim, objetivamente quanto a sua pergunta, caro Ercio, esclareço não haver recusa de atendimento dos nossos beneficiários em nenhum outro hospital conveniado da CASF, em Belém. As dificuldades de liquidação das faturas nas formas e tempestividade contratadas, vêm sendo administradas e negociadas sem embargos, e serão saneadas a partir de setembro próximo, com o realinhamento do PLANCASF, que, a partir de então deixará de incidir sobre a tabela de Grupo (pacote familiar) restringindo-se a somente à tabela de faixa etário, o que, aliás, deveria ter ocorrido desde 2010, conforme orientação técnica da Assessoria Atuarial então responsável pela CASF, diante da qual, o problema de origem do PLANCASF, responsável pela atual crise de sustentabilidade atual da CASF já se teria extinto.
No mais, caro Ercio, fico a sua disposição, como a disposição de qualquer beneficiário da CASF, independentemente de acionamentos corporativos institucionais, para diremir quaisquer dúvidas artespeito do assunto.
Como expusemos em reunião no auditório do Banco, ocorrida em 20/12/16, e ratificamos(com riqueza de detalhes) em reunião promovida por lideranças dos ativos na Direção Geral do Banco, a qual comparecemos (Diretoria Executiva e CONDEL) a CASF, inserida na conjuntura no cenário de crise pelo qual passa o País, vem atravessando séria crise de sustentabilidade econômico financeira, decorrente de seguintes fatores:
1º - O que qualificamos como atentado à sustentabilidade econômico-financeira dos planos de saúde (em todo o território nacional), preponderantemente em face do abrupto crescimento das despesas com internações hospitalares e exames diagnósticos que, entre janeiro e maio/2016 atingiram as marcas de 66% e 62%, respectivamente, oneradas pelo movimento da categoria médico-cirúrgica, liderada pelos seus Sindicatos de Classe, em defesa da valorização dos seus honorários profissionais; pela autogeração de demandas e pela cobrança de taxas e sobrepreços em determinados itens de material médico hospitalar.
2º - O agravamento dos efeitos da conjuntura acima comentada, em face do perfil etário do nosso grupo assistido que já apresenta 50,3% de beneficiários enquadrados na condições de idosos, cujos custos assistenciais atingem cifras de larga monta, agravadas pela larga incidência do pacientes oncológicos.
2º A defasagem das contraprestações mensais dos nossos planos que, mesmo corrigidas com base em avaliações atuariais, restaram impotentes para responder tempestivamente pelos efeitos dos episódios descritos nos itens acima.
3º - O contingenciamento quanto a imediata recomposição das nossas arrecadações, tendo em vista que a ANS não nos permite o realinhamento de preços das contraprestações mensais dos planos de saúde em horizonte temporal inferios a 1 (um) ano. Quanto a isso, ressalte-se, comparadas as tabelas de contraprestações praticadas pela CASF e palas congêneres CASSI e CAIXA apresentam defasagem em torno de 84%.
Diante desse cenário, especificamente quanto ao Hospital Belém, que de um patamar média de faturamento mensal, até agosto/16, da ordem de R$ 600 mil a R$700 mil passou, a partir de setembro/ 2016 a praticas faturas em valores mais que dobrados, impondo-nos (pelos efeitos do exposto no item 3º acima) a incapacidade de saldá-las, integralmente nas datas contratualmente fixadas. Não obstante, em acordo que se prolongou até abril/16, CASF e Hospital Belém, permaneceram alinhados e solidários no propósito de, ambos, atravessarem a crise que se abatera no segmento da saúde suplementar brasileira, Não obstante por motivos que lhe são próprios, alguns que por estrita conveniência precisamos omitir neste momento, o Hospital Belém oficiou-nos na forma da lei, o destrato do convênio que vinhamos mantendo há décadas. Não obstante a oficialização do nosso pedido de reconsideração (em 12/05/17), lastreado, sobretudo, no retorno da nossa suficiência de recursos para pagamentos das nossas despesas junto ao citado hospital, o que ocorrerá com o realinhamento das mensalidades do PLANCAS, a partir de setembro próximo, até a presenta data não obtivemos resposta ao nosso pedido. Quanto a isso, continuamos envidando todos os esforços no sentido de preservarmos a continuidade do atendimento dos nossos beneficiários no citado hospital,
Enfim, objetivamente quanto a sua pergunta, caro Ercio, esclareço não haver recusa de atendimento dos nossos beneficiários em nenhum outro hospital conveniado da CASF, em Belém. As dificuldades de liquidação das faturas nas formas e tempestividade contratadas, vêm sendo administradas e negociadas sem embargos, e serão saneadas a partir de setembro próximo, com o realinhamento do PLANCASF, que, a partir de então deixará de incidir sobre a tabela de Grupo (pacote familiar) restringindo-se a somente à tabela de faixa etário, o que, aliás, deveria ter ocorrido desde 2010, conforme orientação técnica da Assessoria Atuarial então responsável pela CASF, diante da qual, o problema de origem do PLANCASF, responsável pela atual crise de sustentabilidade atual da CASF já se teria extinto.
No mais, caro Ercio, fico a sua disposição, como a disposição de qualquer beneficiário da CASF, independentemente de acionamentos corporativos institucionais, para diremir quaisquer dúvidas artespeito do assunto.
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