Por Cardeal Orani João Tempesta - Jornal do Brasil
Estamos assistindo, estarrecidos, a cenas de violências, corrupção, intolerâncias, guerras e atitudes várias que demonstram que os valores cristãos da ética, da moralidade, do respeito ao bem comum, pelo outro e pela convicção religiosa do irmão e da irmã deflagram uma guerra “por partes” (como se refere o Papa Francisco) pelo mundo afora, e também em nosso país. Temos hoje uma campanha, em todos os meios, de tentativa de ridicularizarão daqueles que não professam a fé cristã ou que, de maneira até equivocada, querem “satanizar” tudo o que significa os valores cristãos em nossa sociedade.
Vivemos em uma sociedade em que 99 por cento tem uma religião e destes, mais de sessenta por cento da população professa a fé católica. Entretanto hoje, com a “ditadura do politicamente correto”, temos visto vilipêndio de imagens sagradas, assaltos e desrespeito à Eucaristia, e tantos outros atos que aparecem em tantos comentários desairosos com relação àqueles que só querem fazer o bem ao outro, trabalhar pela sociedade e professar com tranquilidade sua fé. Existe a chamada “sociedade líquida”, quando não se assume compromissos e quando o que se deseja é o “quanto pior, melhor”.
Para um povo que nasceu sob o signo de Terra de Santa Cruz ou Ilha de Vera Cruz e teve como momento de nascimento a celebração de uma Missa em suas praias, e que, mesmo com todas as dificuldades e os pecados das pessoas, os valores cristãos foram levados adiante e constituíram um valor importante de convivência entre diferentes. Amadurecidos pouco a pouco em nossa nacionalidade, este tempo de “revisão” de valores é muito sério e se impõe decisões importante para cada um de nós.
As mulheres e homens que praticam uma religião neste país também são cidadãos plenos de direitos e não de segunda categoria, que merecem dar sua opinião e dizer de suas convicções para o bem do país. Todos recolhem os impostos e colaboram com a economia do país. Por isso, como cristãos, temos também direitos e responsabilidades sob o que acontece no país. Respeitando a diversidade de confissões religiosas, com as quais convivemos com respeito, e mesmo com os que não têm nenhuma convicção (e têm esse direito), sabemos que muitos valores defendidos por todos fazem parte de uma herança comum que trazemos como seres humanos que só têm este planeta para habitar.
Somos convictos de que temos uma grande contribuição também através do testemunho de presença em uma sociedade intolerante e violenta. Não podemos ter medo de testemunhar o Evangelho e falar das coisas de Deus no nosso emprego, no nosso trabalho, na sociedade, em nossos meios de transporte, nos relacionamentos de cada dia, pois isso ilumina a vida de todos ao se sentirem amados e respeitados, como nos pede Jesus Cristo, que caminha conosco na história e que é o Redentor do gênero humano.
Devido a uma ideologia intolerante, há perseguições as mais variadas que querem calar a voz dos que “creem”, como se não pudessem dar opinião diante da conjuntura atual. Isso ocorre muitas vezes, veladamente, com palavras, atos, com perseguições pelas mídias sociais, derrubando reputações e impondo mentiras que, repetidas reiteradamente, querem que se tornem verdades. Não bastam os meios tradicionais levarem isso adiante, porque já contagiou também as mídias digitais.
Não vamos nos cansar de pregar o Evangelho e testemunhar o Senhor na família, na sociedade, no trabalho, no ônibus. Para ser sinal da presença amorosa do Senhor no mundo, acolhendo o Espírito Santo, vamos anunciar a vida enfrentando tudo aquilo que diminui o “ser humano”.
Viver o Evangelho, sempre atentos para ir ao encontro do outro. Convocamos o nosso povo para, além da consciência de sua responsabilidade social e política no discernimento deste nosso tempo, que também rezassem pelas ruas e praças, pois acreditamos que “tudo pode ser mudado pela força da oração”. Por isso, nestes dias em que muitos grupos e comunidades assim o fazem pedindo pelo mundo, pelo Brasil e, em especial, pelo nosso Estado e cidade, queremos agradecer o belo testemunho dos homens e mulheres da nossa cidade que, reunidos em torno do movimento do Terço, estão dando público testemunho da fé católica, rezando juntos nas intenções da nossa sociedade, que clama por paz.
Não vamos desanimar diante daqueles que, por preconceito ou por incredulidade, estão ironizando a fé cristã. Ao contrário, alimentados da Palavra de Deus e saciados pela Mesa Eucarística, participando dos Sacramentos e recebendo os sacramentais, sejamos anunciadores do Evangelho de Jesus.
Toda e qualquer oportunidade do nosso dia a dia é tempo precioso de evangelizar, de testemunhar as razões de nossa fé. Para nós fica a certeza das palavras reconfortadoras do grande Santo que foi o advogado Afonso Maria de Ligório: “Se é certo que, sem o socorro da graça, nada podemos, e se esse socorro é concedido por Deus unicamente aos que rezam, segue-se que a oração nos é absolutamente necessária para a salvação. Verdade é que há certas graças primeiras, que são a base e o começo de todas as outras graças e que são concedidas sem a nossa cooperação, como por exemplo, a vocação à fé, à penitência”. (Cf. “A oração”, Santo Afonso Maria de Ligório, CSsR).
Assim, animados pela Mãe Maria, Nossa Senhora Aparecida, neste Ano Mariano, sabemos que “fazendo tudo o que Jesus vos disser” iremos vencer toda a tibieza, a violência, a maldade, perseguição e calúnia. Vivamos, intensamente, com os olhos fixos para o céu (Ascensão), porque Jesus nos acolhe todos os dias em Seu amor misericordioso, e nos dá o Seu amparo, a Sua força. Força e coragem, porque “Jesus venceu a morte, a violência”, e nos dá a paz! Não tenha medo de testemunhar a sua fé e de manifestar a esta sociedade líquida a única coisa que não se dissolverá e fará que tenhamos um mundo novo, que são os valores cristãos! Cremos que um mundo novo é possível, assim como foi possível a água converter-se em vinho a pedido de Maria para Jesus nas Bodas de Caná. Para isso, no entanto, precisamos “fazer o que Ele nos pede”.
Estamos assistindo, estarrecidos, a cenas de violências, corrupção, intolerâncias, guerras e atitudes várias que demonstram que os valores cristãos da ética, da moralidade, do respeito ao bem comum, pelo outro e pela convicção religiosa do irmão e da irmã deflagram uma guerra “por partes” (como se refere o Papa Francisco) pelo mundo afora, e também em nosso país. Temos hoje uma campanha, em todos os meios, de tentativa de ridicularizarão daqueles que não professam a fé cristã ou que, de maneira até equivocada, querem “satanizar” tudo o que significa os valores cristãos em nossa sociedade.
Vivemos em uma sociedade em que 99 por cento tem uma religião e destes, mais de sessenta por cento da população professa a fé católica. Entretanto hoje, com a “ditadura do politicamente correto”, temos visto vilipêndio de imagens sagradas, assaltos e desrespeito à Eucaristia, e tantos outros atos que aparecem em tantos comentários desairosos com relação àqueles que só querem fazer o bem ao outro, trabalhar pela sociedade e professar com tranquilidade sua fé. Existe a chamada “sociedade líquida”, quando não se assume compromissos e quando o que se deseja é o “quanto pior, melhor”.
Para um povo que nasceu sob o signo de Terra de Santa Cruz ou Ilha de Vera Cruz e teve como momento de nascimento a celebração de uma Missa em suas praias, e que, mesmo com todas as dificuldades e os pecados das pessoas, os valores cristãos foram levados adiante e constituíram um valor importante de convivência entre diferentes. Amadurecidos pouco a pouco em nossa nacionalidade, este tempo de “revisão” de valores é muito sério e se impõe decisões importante para cada um de nós.
As mulheres e homens que praticam uma religião neste país também são cidadãos plenos de direitos e não de segunda categoria, que merecem dar sua opinião e dizer de suas convicções para o bem do país. Todos recolhem os impostos e colaboram com a economia do país. Por isso, como cristãos, temos também direitos e responsabilidades sob o que acontece no país. Respeitando a diversidade de confissões religiosas, com as quais convivemos com respeito, e mesmo com os que não têm nenhuma convicção (e têm esse direito), sabemos que muitos valores defendidos por todos fazem parte de uma herança comum que trazemos como seres humanos que só têm este planeta para habitar.
Somos convictos de que temos uma grande contribuição também através do testemunho de presença em uma sociedade intolerante e violenta. Não podemos ter medo de testemunhar o Evangelho e falar das coisas de Deus no nosso emprego, no nosso trabalho, na sociedade, em nossos meios de transporte, nos relacionamentos de cada dia, pois isso ilumina a vida de todos ao se sentirem amados e respeitados, como nos pede Jesus Cristo, que caminha conosco na história e que é o Redentor do gênero humano.
Devido a uma ideologia intolerante, há perseguições as mais variadas que querem calar a voz dos que “creem”, como se não pudessem dar opinião diante da conjuntura atual. Isso ocorre muitas vezes, veladamente, com palavras, atos, com perseguições pelas mídias sociais, derrubando reputações e impondo mentiras que, repetidas reiteradamente, querem que se tornem verdades. Não bastam os meios tradicionais levarem isso adiante, porque já contagiou também as mídias digitais.
Não vamos nos cansar de pregar o Evangelho e testemunhar o Senhor na família, na sociedade, no trabalho, no ônibus. Para ser sinal da presença amorosa do Senhor no mundo, acolhendo o Espírito Santo, vamos anunciar a vida enfrentando tudo aquilo que diminui o “ser humano”.
Viver o Evangelho, sempre atentos para ir ao encontro do outro. Convocamos o nosso povo para, além da consciência de sua responsabilidade social e política no discernimento deste nosso tempo, que também rezassem pelas ruas e praças, pois acreditamos que “tudo pode ser mudado pela força da oração”. Por isso, nestes dias em que muitos grupos e comunidades assim o fazem pedindo pelo mundo, pelo Brasil e, em especial, pelo nosso Estado e cidade, queremos agradecer o belo testemunho dos homens e mulheres da nossa cidade que, reunidos em torno do movimento do Terço, estão dando público testemunho da fé católica, rezando juntos nas intenções da nossa sociedade, que clama por paz.
Não vamos desanimar diante daqueles que, por preconceito ou por incredulidade, estão ironizando a fé cristã. Ao contrário, alimentados da Palavra de Deus e saciados pela Mesa Eucarística, participando dos Sacramentos e recebendo os sacramentais, sejamos anunciadores do Evangelho de Jesus.
Toda e qualquer oportunidade do nosso dia a dia é tempo precioso de evangelizar, de testemunhar as razões de nossa fé. Para nós fica a certeza das palavras reconfortadoras do grande Santo que foi o advogado Afonso Maria de Ligório: “Se é certo que, sem o socorro da graça, nada podemos, e se esse socorro é concedido por Deus unicamente aos que rezam, segue-se que a oração nos é absolutamente necessária para a salvação. Verdade é que há certas graças primeiras, que são a base e o começo de todas as outras graças e que são concedidas sem a nossa cooperação, como por exemplo, a vocação à fé, à penitência”. (Cf. “A oração”, Santo Afonso Maria de Ligório, CSsR).
Assim, animados pela Mãe Maria, Nossa Senhora Aparecida, neste Ano Mariano, sabemos que “fazendo tudo o que Jesus vos disser” iremos vencer toda a tibieza, a violência, a maldade, perseguição e calúnia. Vivamos, intensamente, com os olhos fixos para o céu (Ascensão), porque Jesus nos acolhe todos os dias em Seu amor misericordioso, e nos dá o Seu amparo, a Sua força. Força e coragem, porque “Jesus venceu a morte, a violência”, e nos dá a paz! Não tenha medo de testemunhar a sua fé e de manifestar a esta sociedade líquida a única coisa que não se dissolverá e fará que tenhamos um mundo novo, que são os valores cristãos! Cremos que um mundo novo é possível, assim como foi possível a água converter-se em vinho a pedido de Maria para Jesus nas Bodas de Caná. Para isso, no entanto, precisamos “fazer o que Ele nos pede”.
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