Por Cardeal Orani João Tempesta
Junho traz consigo a mudança de temperatura no hemisfério sul e, em nosso país, as tradicionais festas em torno das fogueiras. As festas juninas são muito populares e remontam a uma tradição Portuguesa e, por isso, constituem uma celebração luso-brasileira. Antes dessas nossas celebrações cristãs, já havia a tradição da comemoração do solstício de verão, que era no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano). Nesse dia nós celebramos atualmente a "festa de São João".
No Brasil festejamos os seguintes Santos no calendário santoral católicos:
Santo Antônio (13 de junho)
São João (24 de junho)
São Pedro (29 de junho ou domingo seguinte)
São Paulo (29 de junho ou domingo seguinte)
Há uma mistura entre aspectos culturais e religiosos na celebração destes santos de Junho. Esses festejos, mesmo sendo populares, estão intrinsecamente incorporados na tradição de nosso povo, e ainda assim não perdem sua originalidade católica – são celebrações da tradição e piedade popular. Os mais populares Santos festejados no santoral católico, a iniciar por Santo Antônio de Pádua e Lisboa, depois São João Batista, São Pedro e São Paulo, são marcados pelo testemunho de santidade e amor a Jesus Cristo e sua Igreja.
No decorrer dos anos, esta tradição popular juntou-se à devoção católica, e, em alguns momentos, os aspectos de ambas as formas de celebrar chegam a entrelaçar-se; as pessoas aderem com simpatia e espírito alegre os festejos juninos mesmo sem saberem sua origem ou até mesmo seu significado. Precisamos celebrar, sim, os festejos juninos, porém sem perder de vista a dimensão católica com que esses festejos foram incorporados na tradição popular. Os santos de Junho são exemplos de seguimento a Jesus Cristo, cada um à sua maneira e carisma próprio de viver a fé que recebeu do batismo e do testemunho da Igreja. Desde Santo Antônio, que dedicou sua vida à pregação seráfica e o amor aos pobres, foi incansável defensor da justiça e da verdade do Evangelho, e ainda hoje continua sendo arca do testamento e exemplo de profecia e esperança. São João, o Batista, aquele que vai à frente, continua iluminando os cristãos no caminho de Jesus Cristo, indicando os valores do Evangelho como programa de vida para todos que desejam fazer o encontro pessoal com o Senhor no cotidiano da vida e da fé Cristã. Pedro e Paulo, exemplos de Missionários comprometidos incansavelmente com a causa de Jesus Cristo e de sua Igreja. Ambos deram testemunho vivo do Evangelho, um pela via da missão sem fronteiras e o outro pela sucessão apostólica, confirmando e prolongando, no coração da Igreja Universal, a fé apostólica.
Quando estivemos reunidos na 5ª. Conferência Geral do CELAM, em Aparecida, em 2007, assim manifestamos sobre as formas de piedade popular: “A piedade popular é uma maneira legítima de viver a fé, um modo de se sentir parte da Igreja e uma forma de ser missionários, onde se recolhem as mais profundas vibrações da América Latina. É parte de uma “originalidade histórica cultural” dos pobres deste Continente, e fruto de “uma síntese entre as culturas e a fé cristã”. No ambiente de secularização que vivem nossos povos, continua sendo uma poderosa confissão do Deus vivo que atua na História e um canal de transmissão da fé. O caminhar juntos para os santuários e o participar em outras manifestações da piedade popular, levando também os filhos ou convidando outras pessoas, é em si mesmo um gesto evangelizador pelo qual o povo cristão evangeliza a si mesmo e cumpre a vocação missionária da Igreja”. (Cf. DAp, n. 264)
No dia 19 de junho iremos celebrar a festa junina dos padres. Momento propício de olhar para o testemunho dos santos juninos e animar nosso compromisso com a evangelização. Por isso, celebrar os santos de Junho ou as tradições juninas nas festas populares é renovar o compromisso cristão e missionário com Jesus Cristo e sua Igreja, no espírito de catolicidade a serviço da missão de ser e fazer discípulos de Jesus Cristo todos os povos e nações.
Junho traz consigo a mudança de temperatura no hemisfério sul e, em nosso país, as tradicionais festas em torno das fogueiras. As festas juninas são muito populares e remontam a uma tradição Portuguesa e, por isso, constituem uma celebração luso-brasileira. Antes dessas nossas celebrações cristãs, já havia a tradição da comemoração do solstício de verão, que era no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano). Nesse dia nós celebramos atualmente a "festa de São João".
No Brasil festejamos os seguintes Santos no calendário santoral católicos:
Santo Antônio (13 de junho)
São João (24 de junho)
São Pedro (29 de junho ou domingo seguinte)
São Paulo (29 de junho ou domingo seguinte)
Há uma mistura entre aspectos culturais e religiosos na celebração destes santos de Junho. Esses festejos, mesmo sendo populares, estão intrinsecamente incorporados na tradição de nosso povo, e ainda assim não perdem sua originalidade católica – são celebrações da tradição e piedade popular. Os mais populares Santos festejados no santoral católico, a iniciar por Santo Antônio de Pádua e Lisboa, depois São João Batista, São Pedro e São Paulo, são marcados pelo testemunho de santidade e amor a Jesus Cristo e sua Igreja.
No decorrer dos anos, esta tradição popular juntou-se à devoção católica, e, em alguns momentos, os aspectos de ambas as formas de celebrar chegam a entrelaçar-se; as pessoas aderem com simpatia e espírito alegre os festejos juninos mesmo sem saberem sua origem ou até mesmo seu significado. Precisamos celebrar, sim, os festejos juninos, porém sem perder de vista a dimensão católica com que esses festejos foram incorporados na tradição popular. Os santos de Junho são exemplos de seguimento a Jesus Cristo, cada um à sua maneira e carisma próprio de viver a fé que recebeu do batismo e do testemunho da Igreja. Desde Santo Antônio, que dedicou sua vida à pregação seráfica e o amor aos pobres, foi incansável defensor da justiça e da verdade do Evangelho, e ainda hoje continua sendo arca do testamento e exemplo de profecia e esperança. São João, o Batista, aquele que vai à frente, continua iluminando os cristãos no caminho de Jesus Cristo, indicando os valores do Evangelho como programa de vida para todos que desejam fazer o encontro pessoal com o Senhor no cotidiano da vida e da fé Cristã. Pedro e Paulo, exemplos de Missionários comprometidos incansavelmente com a causa de Jesus Cristo e de sua Igreja. Ambos deram testemunho vivo do Evangelho, um pela via da missão sem fronteiras e o outro pela sucessão apostólica, confirmando e prolongando, no coração da Igreja Universal, a fé apostólica.
Quando estivemos reunidos na 5ª. Conferência Geral do CELAM, em Aparecida, em 2007, assim manifestamos sobre as formas de piedade popular: “A piedade popular é uma maneira legítima de viver a fé, um modo de se sentir parte da Igreja e uma forma de ser missionários, onde se recolhem as mais profundas vibrações da América Latina. É parte de uma “originalidade histórica cultural” dos pobres deste Continente, e fruto de “uma síntese entre as culturas e a fé cristã”. No ambiente de secularização que vivem nossos povos, continua sendo uma poderosa confissão do Deus vivo que atua na História e um canal de transmissão da fé. O caminhar juntos para os santuários e o participar em outras manifestações da piedade popular, levando também os filhos ou convidando outras pessoas, é em si mesmo um gesto evangelizador pelo qual o povo cristão evangeliza a si mesmo e cumpre a vocação missionária da Igreja”. (Cf. DAp, n. 264)
No dia 19 de junho iremos celebrar a festa junina dos padres. Momento propício de olhar para o testemunho dos santos juninos e animar nosso compromisso com a evangelização. Por isso, celebrar os santos de Junho ou as tradições juninas nas festas populares é renovar o compromisso cristão e missionário com Jesus Cristo e sua Igreja, no espírito de catolicidade a serviço da missão de ser e fazer discípulos de Jesus Cristo todos os povos e nações.
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