Veja abaixo através
da consultoria do especialista algumas inverdades que nós leigos dizemos a
respeito do Alzheimer.
Quem tem
Alzheimer não consegue compreender o que se passa ao seu redor
A pessoa com a
doença, apesar das dificuldades de memória e dos outros sintomas, se mantém
consciente do que acontece ao seu redor. Apenas nos estágios avançados isso
muda. Ao contrário do que muita gente pensa, o idoso com Alzheimer não passa a
ser uma criança, continua sendo fonte de sabedoria e merece o respeito de
todos.
Esquecer as
coisas significa ter o mal de Alzheimer
Esse é um dos
grandes mitos. Problemas de memória podem estar relacionados a diversos
fatores, como outras demências e principalmente o estresse e a depressão. Além disso,
a doença de Alzheimer vai atingir a memória recente, enquanto a memória de
fatos acontecidos há mais tempo (como na infância) são preservadas, no início
da doença. A pessoa com Alzheimer, afirmam especialistas, tem memória de curto
prazo comprometida, demonstrando dificuldade cada vez maior de memorizar,
registrar novas informações e aprender coisas novas. No entanto, sua memória
episódica, ou seja, de longo prazo, está preservada, no início.
A vida
acabou
Muita gente acha
que só porque o paciente recebeu o diagnóstico da doença a vida acabou. Nada
disso! Atualmente, com o tratamento e orientação adequados, uma pessoa com a
doença pode sobreviver mais 20 anos, após o diagnóstico. Muitos pacientes, se
bem estimulados, têm excelente qualidade de vida, divertem-se, relacionam-se de
maneira prazerosa e agradável e levam uma vida bem organizada.
É doença de
gente idosa
Quem disse?!
Estudos mostram que o Alzheimer pode sim se manifestar em pessoas com menos de
65 anos. Embora rara, a Doença de Alzheimer de Início Precoce com menos de 60
anos, é caracterizada por um declínio mais rápido das funções cognitivas e
possivelmente está relacionada com alteração genética.
A manifestação da doença é igual para todos.
A doença se
manifesta de forma muito diferente entre as pessoas. Umas são mais calmas,
outras tem alteração do comportamento, outras são fáceis de cuidar e algumas há
necessidade de internação devido à complexidade do quadro.
O Alzheimer
é genético
Na grande maioria não. Somente uma pequena porção da doença tem relação
direta com alteração genética. Ainda que não se saiba todos os mecanismos
genéticos envolvidos na doença de Alzheimer, alguns genes já estão
reconhecidos, mas ainda há um bom caminho a andar. Mas a maior causa da doença
ainda é o estilo de vida e seu tratamento a prevenção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário