"Para preservar, temos que reformar a Previdência. Se não fizermos nada, a Previdência acaba", disse Padilha ao Estado. Pelas contas oficiais, o rombo da Previdência - que fechou em R$ 86 bilhões em 2015 - deve alcançar R$ 180 bilhões em 2017 e, em breve, não caberá no Orçamento Geral da União.
Os detalhes do texto da reforma só serão divulgados depois da volta de Temer da China. O projeto seguirá para o Congresso com ou sem consenso com as centrais sindicais. O governo só conseguirá aprovar as mudanças, no entanto, se tiver apoio de três quintos da Câmara e do Senado, em duas votações.
Padilha disse que o governo ainda negocia "com afinco" o endurecimento das regras na aposentadoria com as centrais sindicais e as confederações dos empregadores. "São partes indispensáveis neste processo", afirmou. "Mas o cidadão deverá orientar o posicionamento de seus representantes", completou.
Atualmente, no Brasil, é possível se aposentar por idade ou por tempo de contribuição. A regra em vigor diz que é possível se aposentar com 65/60 anos (homens/mulheres) se o trabalhador tiver 15 anos de contribuição. Na aposentadoria por tempo de contribuição, não há fixação de idade mínima, o que é uma raridade no mundo. A regra diz que é preciso ter 35/30 anos de contribuição. As idades médias de aposentadoria, neste caso, são de 55/52 anos.
A transição da regra atual para a nova é estimada em 15 anos para os homens. Mulheres e professores terão um tratamento diferenciado nessa transição porque o ponto de corte será de 45 anos e não o limite de 50 anos fixado para os homens. Isso significa que, na prática, para esses dois segmentos a aposentadoria poderá chegar mais cedo durante a fase de transição.
"Quem realmente tem que ter interesse na reforma da Previdência? O cidadão brasileiro. Ele é quem tem mais interesse. Quer ter a garantia de que vai ter direito à aposentadoria e vai receber o valor correspondente", disse Padilha.
A proposta também deve estipular um piso para as aposentadorias por invalidez, que vão deixar de ter benefício integral. O governo também pretende impedir o acúmulo no recebimento de aposentadoria e de pensão por morte. Temer orientou que trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos devem seguir as mesmas regras, embora com institutos separados.
Os detalhes do texto da reforma só serão divulgados depois da volta de Temer da China. O projeto seguirá para o Congresso com ou sem consenso com as centrais sindicais. O governo só conseguirá aprovar as mudanças, no entanto, se tiver apoio de três quintos da Câmara e do Senado, em duas votações.
Padilha disse que o governo ainda negocia "com afinco" o endurecimento das regras na aposentadoria com as centrais sindicais e as confederações dos empregadores. "São partes indispensáveis neste processo", afirmou. "Mas o cidadão deverá orientar o posicionamento de seus representantes", completou.
Atualmente, no Brasil, é possível se aposentar por idade ou por tempo de contribuição. A regra em vigor diz que é possível se aposentar com 65/60 anos (homens/mulheres) se o trabalhador tiver 15 anos de contribuição. Na aposentadoria por tempo de contribuição, não há fixação de idade mínima, o que é uma raridade no mundo. A regra diz que é preciso ter 35/30 anos de contribuição. As idades médias de aposentadoria, neste caso, são de 55/52 anos.
A transição da regra atual para a nova é estimada em 15 anos para os homens. Mulheres e professores terão um tratamento diferenciado nessa transição porque o ponto de corte será de 45 anos e não o limite de 50 anos fixado para os homens. Isso significa que, na prática, para esses dois segmentos a aposentadoria poderá chegar mais cedo durante a fase de transição.
"Quem realmente tem que ter interesse na reforma da Previdência? O cidadão brasileiro. Ele é quem tem mais interesse. Quer ter a garantia de que vai ter direito à aposentadoria e vai receber o valor correspondente", disse Padilha.
A proposta também deve estipular um piso para as aposentadorias por invalidez, que vão deixar de ter benefício integral. O governo também pretende impedir o acúmulo no recebimento de aposentadoria e de pensão por morte. Temer orientou que trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos devem seguir as mesmas regras, embora com institutos separados.
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